quarta-feira, 7 de novembro de 2012

BUSCA



De quando em quando
A minh' alma gravita
Entre o afogamento
E a sede infinita.

De regra, me afogo
Em miragens minhas,
Ou resseco dor dos sentidos

No deserto que em mim formei.

Assim o sou
Eu sei.

NARA RÚBIA RIBEIRO

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